A BioUs, deep tech goiana que transforma resíduos orgânicos em bioprodutos inovadores, mitigando a emissão de gases do efeito estufa, tem se destacado em seu mercado de atuação. Acelerada no programa InovAtiva de Impacto, no Ciclo 2022.2, e uma das participantes do Startup Outreach Brasil, na missão de Singapura, em 2023, a startup ficou entre as três melhores no cobiçado Prêmio Sebrae Startups e está no topo da inovação nacional. O resultado foi anunciado durante o Startup Summit 2024, em Florianópolis, Santa Catarina.
Com uma abordagem inovadora e sustentável, a BioUs se destaca na categoria de Meio Ambiente, Energia e Tecnologias Verdes e possui abordagem circular de bioeconomia. Sua plataforma é focada na produção de biopolímeros a partir de resíduos da produção intensiva da aquacultura e da agroindústria, gerando produtos alinhados às nanopartículas e ao ecossistema ESG.
Além dessa conquista, a BioUs faz parte do time prestigiado de empresas emergentes que continuam na disputa por investimento e reconhecimento global, na Copa do Mundo de Empreendedorismo. Coorganizada pela Rede Global de Empreendedorismo e pela Autoridade Geral de Pequenas e Médias Empresas da Arábia Saudita, Monsha’at, com o apoio de mais de 100 parceiros em todo o mundo, a Copa do Mundo de Empreendedorismo é uma das maiores e mais diversas competições de pitch e programas de apoio do segmento.
Ainda, foi acelerada pelo Programa de Desenvolvimento de Negócios, edição de 2022, do BiotechTown, e foi uma das 16 startups aceleradas durante a 7ª rodada do BioStartup Lab, da Biominas Brasil. A BioUs também ficou entre as 24 startups nacionais finalistas do Desafio Like a Boss Brasil, do Sebrae. Entre outras conquistas, foi a única startup brasileira a ser classificada no Startup Program – Industrial Biotech, Hello, Tomorrow!, em 2023, em Paris, obtendo o selo de Deep Tech Pioneers do ecossistema Francês. A empresa está entre as 21 startups classificadas para a quinta edição do 100+ Labs Brasil, uma iniciativa da Ambev correalizada pela PPA e USAID, foi uma das 20 startups do Centro-Oeste aprovadas no Conecta Startup Brasil em 2023 e uma das Top 250 Global Startups, da competição do SLINGSHOT 2023, Startup SG em Singapura.
Em 2024 vieram mais conquistas. A BioUs foi uma das seis startups que passaram no 6º Programa de Soja Sustentável do Cerrado, do LIF, PwC e Cargill. É TOP 10 das startups da 3ª Missão SWITCH Singapura, da Embaixada Brasileira em Singapura, pelo Ministério das Relações Exteriores, Sebrae e WIPO, e será uma das 80 startups que participarão da Missão de Internacionalização ao Web Summit Lisboa 2024, organizada pela Apex-Brasil, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e a Embaixada do Brasil em Lisboa, em parceria com Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), o Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO), a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) e o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), representando o Brasil nos dias 10 a 14 de novembro deste ano em Lisboa, Portugal.
Para Raimundo Lima, CEO da deep tech, “a participação em diferentes programas de aceleração e summits, nos permitiu performar em 1,5 milhão de reais em subvenções e doações. Com isso, conseguimos validar nossas PoCs e MVPs com um produto (Biofábrica OnFarm) pronto para o mercado. O primeiro lugar no programa InovAtiva de Impacto em 2022, foi nosso primeiro sinal que estávamos no caminho certo. A imersão no programa e as mentorias foram fundamentais para que pudéssemos sair das provas laboratoriais e iniciássemos na escala comercial. Cada mentor no programa foi imprescindível para chegarmos até aqui”, comentou.
Fundada em 2022, a BioUs surgiu com a necessidade de desenvolver soluções sustentáveis pautadas no ecossistema ESG. A plataforma biotecnológica da startup reaproveita resíduos agrícolas e agroindustriais, reincorporando-os à cadeia de valor e criando soluções sustentáveis que atendem às crescentes demandas de consumidores conscientes. A geração de biofertilizantes líquidos não só reduzem a dependência de fertilizantes químicos, mas também diminuem significativamente a pegada de carbono no agro.
Adicionalmente, a mesma tecnologia permite produzir um bioplástico, biodegradável em até quatro meses, sem gerar nenhum resíduo tóxico ao meio ambiente. As suas soluções estão na vanguarda da descarbonização da agricultura e da agroindústria, posicionando a BioUs como líder em inovação no mercado Net Zero. Com um compromisso firme com a sustentabilidade, o time busca transformar desafios ambientais em oportunidades, redefinindo o futuro da bioeconomia circular.
O executivo finaliza falando que “desenvolvemos P&D desde 2013, utilizando a biotecnologia como uma ferramenta simples e aplicada. Nossas participações em programas de aceleração nacional e internacional são fundamentais para o acesso a mentorias especializadas, networking estratégico e recursos financeiros que ajudam a validar e escalar a nossa tecnologia. Além disso, esses programas proporcionam visibilidade no mercado, conexões com potenciais investidores e parcerias com indústrias que buscam soluções Net Zero. Foram 30 conquistas, entre programas de aceleração, incubação ou subvenções, mas tentamos 3x mais do que isso. Na verdade, foram os 60 ‘nãos’ e os seus respectivos feedbacks que permitiram melhorar nossos bioprocessos e bioprodutos. Nosso mercado é global e estamos aproveitando cada oportunidade para crescer e melhorar, com soluções inovadoras que promovem a sustentabilidade, impulsionam a economia circular e mitigam o impacto ambiental no mundo”, concluiu.
